Quem não o deseja profunda e intimamente?
Mas, diz Jesus, "o trigo e o joio crescem juntos"! E assim será até ao fim dos tempos.
Um meu amigo, escreve-me, de Portugal, e pergunta: " Que dizes à euforia da assinatura de mais um acordo entre a Frelimo e a Renamo?"
Como milhões de pessoas, procurei acompanhar o histórico acontecimento via RM... De facto, só ouvi coisa eufóricas, o que se pode compreender.
Num lapsozito, passei por uma entrevista do Raul Domingos, chefe das negociações da Renamo que conduziram a assinatura do AGP-Roma-Outubro 1992, que já me pareceu mais realista e menos eufórico.
Creio que a imediata pergunta do meu amigo de Portugal exprime as inquietações de todos os que queremos bem a esta terra moçambicana, mas já desconfiados a sentirmos para dentro: será que vai dar certo?
Ou vai dar o mesmo que o AGP-Roma 1992?
Ou o de 2014, assinado, por Guebuza (o das dívidas ocultas) e Dlhakama, exactamente nas presentes circunstâncias, para viabilizar eleições que depois descambaram no que vimos?
Ou vai dar o mesmo que o AGP-Roma 1992?
Ou o de 2014, assinado, por Guebuza (o das dívidas ocultas) e Dlhakama, exactamente nas presentes circunstâncias, para viabilizar eleições que depois descambaram no que vimos?
Mas claro que todos desejamos que desta vez seja uma Paz mesmo defintiva e para sempre.
A bola, como nos passados 27 anos, está do lado da Frelimo: cumprir, ou não, com transparência!
Abandonar tudo o que sejam manobras de suspeição nas eleições que se avizinham que, registemos, vão ser geridas por uma CNE sem nenhuma credibilidade.
Para já, e de imediato, CORRIGIR as maroscas do recenseamento: não só eliminar o exagero de Gaza mas, também abrir uma semana de recenseamento extraordinária, para que os milhões de Nampula e Zambézia possam ser inseridos nos cadernos eleitorais.
Atenção: os não recenseados não o foram por culpa própria, mas da diabólica máquina montada para obstaculizar pessoas que acorriam aos postos e eram despedidas com estúpidas alegações.
Esta é a prova imediata. Só assim se pode falar em Boa Fé neste acordo que se diz querer ser para uma Paz Definitiva!
E, finalmente, aniquilar os Esquadões da Morte! Não é possível acreditar que o SISE não saiba quem comanda essa máquina de terror!
Para já, e de imediato, CORRIGIR as maroscas do recenseamento: não só eliminar o exagero de Gaza mas, também abrir uma semana de recenseamento extraordinária, para que os milhões de Nampula e Zambézia possam ser inseridos nos cadernos eleitorais.
Atenção: os não recenseados não o foram por culpa própria, mas da diabólica máquina montada para obstaculizar pessoas que acorriam aos postos e eram despedidas com estúpidas alegações.
Esta é a prova imediata. Só assim se pode falar em Boa Fé neste acordo que se diz querer ser para uma Paz Definitiva!
E, finalmente, aniquilar os Esquadões da Morte! Não é possível acreditar que o SISE não saiba quem comanda essa máquina de terror!
Se, como ontem se ouvia a euforia dos populares dizendo que agora vamos poder circular livremente pelas estradas, não é verdade que este acordo elimine o medo larvar que atravessa a sociedade moçambicana.
Só com total liberdade política, isenta de ameaças, se pode falar em PAZ.
Só com total liberdade política, isenta de ameaças, se pode falar em PAZ.
E, por favor, respeitem a figura gigante do Papa Francisco, não abusando na publicitação useira e vezeira da sua vinda. Respeitem!
Todos estamos expectantes para ouvirmos as suas palavras numa situação tão delicada, melindrosa e armadilhada que lhe criaram. Mas "Deus escreve direito por linhas tortas" e ele vai sair-se bem da tarefa!
Todos estamos expectantes para ouvirmos as suas palavras numa situação tão delicada, melindrosa e armadilhada que lhe criaram. Mas "Deus escreve direito por linhas tortas" e ele vai sair-se bem da tarefa!